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RECEPÇÃO

Naruto tem tido uma boa recepção comercial tanto no Japão e nos Estados Unidos como no restante do mundo. A partir do volume 36, vendeu mais de 71 milhões de cópias em seu país de origem. Em 2008, foi vendido aproximadamente dois milhões de cópias do volume 43, sendo considerado um dos dez mangás mais vendidos no mesmo território.18 Embora os volumes 41, 42 e 44 também estarem no Top 20, cada um deles vendeu menos exemplares que o mencionado anteriormente. No total, o mangá já vendeu 4.261.054 cópias no Japão em 2008, tornando-se a segunda série mais vendida e uma das mais bem-sucedidas da VIZ Media, representando quase 10% do total das vendas realizadas em 2006. O sétimo volume foi a primeira edição de mangá a ganhar um Prêmio Quill depois de ganhar o prêmio de “Melhor Graphic Novel” também em 2006. O mangá também apareceu na USA Today Booklist com o volume onze tendo o título de melhor série de mangá, até ser ultrapassado pelo volume vinte e oito, que conquistou a 17ª posição na primeira semana de lançamento em março de 2008. O volume vinte e oito também é um dos volumes com o melhor lançamento de todos os mangás há anos e é o título de mangá mais vendido de 2008. Em abril de 2007, o volume catorze ganhou o prêmio da Viz de "Manga Trade Paperback of the Year". A partir de 2008, a série gráfica tornou-se o principal mangá nos Estados Unidos, com 31 volumes publicados até esse período, enquanto a palavra Naruto foi um dos 10 termos mais pesquisados no Yahoo! durante 2007 e 2008.



Apesar do seu excelente crescimento no mercado internacional, Naruto obteve críticas divididas por parte de vários especialistas da indústria. Por exemplo, para A. E. Sparrow do IGN, alguns volumes do mangá focam apenas em certos personagens, tal fator pode ocasionar um aumento considerável do público que busca por um novo volume. Ele também parabenizou a maneira que Kishimoto combina cenas de luta com comédia e um bom trabalho artístico. No entanto, a revista Neo descreveu Naruto como um personagem irritante, atribuindo a ele um vício doentio. Por sua vez, Carl Kimlinger do Anime News Network elogiou o design dos personagens, já que cada um consegue manifestar suas emoções individuais. Entretanto, observou que todas as personalidades são “tontíssimas”. Kimlinger também manifestou apreço pelo frescor das cenas de luta, porém destacou que alguns volumes possuem tantos combates que impedem um adequado desenvolvimento da história.

O início da segunda fase foi elogiado por Casey Brienza da ANN, que observou o progresso dos personagens em sua aparência e habilidades. Também elogiou o equilíbrio entre a trama e as cenas de ação, o que resulta no “gozo dos leitores”, porém acrescenta que “nem todos os volumes tem sempre a mesma qualidade”. Briana Lawrence da Mania Entertainment acrescentou que “a continuação do mangá parece um pouco mais adulta, uma vez que vários personagens cresceram, entretanto, ainda existem cenas cômicas na série”. Em uma pesquisa realizada pela TV Asahi para eleger os 100 melhores animes, Naruto esteve na décima sétima posição, frequentemente listado como um dos animes mais vistos no Japão. O anime também ganhou o prêmio de “Melhor anime a longo prazo” no Third UStv Awards, celebrado na Universidade de Santo Tomás em Manila, Filipinas. A primeira compilação de DVD (contendo treze episódios) foi indicada no American Anime Awards por “Melhor Design de Embalagem”. Da mesma forma, a franquia foi classificada como uma das três mais lucrativas comercialmente em 2008.


Em algumas pesquisas, vários entrevistados indicaram que o principal objetivo da série são os combates, por considerarem as cenas de luta uma alusão às origens de Naruto. A música teve avaliações positivas, vista como uma boa combinação em cenas de luta, porém, às vezes interfere nos diálogos. Nesse mesmo âmbito, o Active Anime elogiou os distintos combates, avaliando grande parte deles como emocionantes, porque “os personagens tem razões muito importantes para ganhar”. Também pontuou a comédia como um componente imprescindível nas mesmas cenas. Por outro lado, avaliou negativamente a violência gratuita, dizendo que viola os “conceitos estereotipados Shōnen”. Assim como os combates, a trilha sonora foi elogiada por desempenhar um papel importante no contexto de cada cena. Christina Carpenter da T.H.E.M. Anime Reviews disse que considera os personagens da série “simpáticos” e Kishimoto como um “artista mediano”. Entretanto, empregando um tom sarcástico, ela criticou os pobres estilos artísticos usados na adaptação em anime da série. Apesar disso, o segundo crítico da T.H.E.M. Anime Reviews, Derrick L. Tucker, admitiu que quando os animadores estavam em seu melhor momento, produziam “representações artísticas que deixam os fãs do mangá mais do que satisfeitos”. Ele acrescentou que, embora haja lutas entre os personagens, Naruto estava se tornando divertido, porém, como consequência, a trama se estendia durante um tempo indefinido.


A respeito dos demais elementos da série, alguns críticos definiram o segundo OVA como um “golpe de misericórdia” para os primeiros episódios de Naruto. Um crítico do Anime News Network o classificou como “ruim”. Enquanto isso, Todd Douglass Jr. do DVDTalk.com comentou que o OVA era bom, “mas não tem a profundidade que o enredo da série oferece”. Devido ao formato original do anime ser direcionado especificamente ao público adolescente, e antes da introdução de cenas com um alto nível de violência, a VIZ Media se deu ao trabalho de editar e censurar várias sequências, com o objetivo de “suavizar seu conteúdo e difundi-lo para um público de todas as idades”. Como consequência, a empresa norte-americana foi fortemente criticada.

FONTE: WIKIPEDIA

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